“As equipas de vacinação da Região Autónoma da Madeira (RAM) já estão a vacinar as pessoas recuperadas há mais de três meses e estão inteiramente disponíveis para continuar a receber os doentes recuperados covid-19 que ainda não tenham sido vacinados”, lê-se na informação hoje divulgada pelo gabinete do secretário da Saúde do arquipélago.
Na mesma nota, estas pessoas são aconselhadas a “deslocar-se ao Centro de Vacinação do Funchal, no Madeira Tecnopolo, para receber a sua vacina contra a covid-19”.
Segundo a Secretaria Regional da Saúde, se a pessoa que foi infetada já recuperou “há mais de três meses, [este] é o momento certo para aceder ao Centro de Vacinação do Funchal”, não sendo necessário efetuar qualquer agendamento.
“Receber a vacina é um ato de cidadania, por esse motivo, contamos contigo”, lê-se na nota do Governo Regional, salientando que a vacina é uma forma de a pessoa se proteger a si, à família e amigos.
“A adesão à vacina é essencial para uma maior proteção de todos e vai permitir antecipar o regresso à ‘normalidade’, com uma maior segurança e saúde”, sublinha.
O executivo da Madeira perspetivou ter 85% da população residente com a vacinação completa até final de setembro.
De acordo com os dados divulgados na quarta-feira pela Direção Regional de Saúde (DRS), a Madeira registou nove novos casos de Covid-19 e 20 recuperações, reportando um total de 83 infeções ativas no arquipélago e cinco doentes hospitalizados.
O contador ao minuto da vacinação no arquipélago indica que cerca das 13:00 de hoje tinham sido administradas 379.600 vacinas na Madeira desde 31 de dezembro de 2020.
O último boletim de vacinação da Madeira divulgado pelo Governo Regional na terça-feira indicava que até 19 de setembro tinham sido administradas 377.862 vacinas, sendo que 202.866 correspondiam à primeira dose e 196.523 doses à vacinação completa.
“Segundo os dados recolhidos através da Plataforma Nacional de Registos e Gestão de Vacinas (VACINAS), 80% da população residente tem a vacinação completa e 83% a vacinação iniciada”, pode ler-se no mesmo documento.
LUSA/HN
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