Em comunicado de imprensa, enviado hoje à Lusa, a OMS diz que a referida estratégia deve também definir “linhas orientadoras que vão contribuir para a melhoria da saúde em Angola”.
Segundo a OMS, a Estratégia de Cooperação representa a visão estratégia desta agência da ONU a médio prazo e deverá incorporar os desafios antigos e novos e estar alinhada às prioridades do país africano definidas no Plano Nacional de Desenvolvimento Sanitário (PNDS), nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e em outros documentos estratégicos.
Para a coordenadora residente do Sistema das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani, citada no comunicado, “é importante dar resposta aos desafios da saúde de forma planeada, inclusiva e duradoura”.
“A parceria é aqui a palavra-chave. Tem de ser um esforço coletivo do Governo, da OMS, das organizações, do ser privado e de todos os parceiros da Saúde para que juntos possamos alcançar as metas preconizadas para a melhoria da saúde dos angolanos”, defendeu Zahira Virani.
Por seu lado, a ministra da Saúde angolana, Sílvia Lutucuta, considerou, segundo o documento, que a OMS “tem desempenhado um papel preponderante no apoio ao Governo angolano em áreas críticas como a vigilância integrada das doenças e resposta às emergências de saúde pública, reforço do Sistema Nacional de Saúde e no controlo das doenças transmissíveis e não transmissíveis”.
A representante da OMS em Angola, Djamila Cabral disse, durante a cerimónia de lançamento da estratégia, que a iniciativa “é uma manifestação de apoio incondicional e compromisso de todos para a melhoria da saúde dos angolanos”.
A Estratégia de Cooperação da OMS, sublinha-se na nota, “é uma ferramenta poderosa que promove diálogo para além do setor da saúde, permite aos parceiros estratégicos identificar os constrangimentos a nível do setor, colocar Angola no centro de trabalho da OMS e desenvolver um plano que priorize a assistência técnica para as áreas mais críticas do Sistema de Saúde”.
O comunicado refere ainda dados preliminares da avaliação independente das atividades desenvolvidas pela OMS em Angola, nos últimos cinco anos, que mostram que “apesar dos desafios enfrentados” devido à crise financeira mundial e as situações adversas emergenciais que afetaram o país, a intervenção da OMS para a melhoria da saúde em Angola “tem sido fundamentalmente satisfatória”.
LUSA/HN
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