A fábrica foi instalada num hospital em Mogadíscio e espera-se que produza, por semana, cerca de 1.000 garrafas de oxigénio, segundo a mesma fonte.
A escassez de oxigénio médico prejudicou os esforços de resposta em muitas nações africanas. Atualmente, a variante Delta do coronavírus é a predominante nas infeções do continente.
A insegurança na Somália, devido ao terrorismo, representa um desafio adicional aos esforços para combater a pandemia. Uma ala Covid-19 recentemente criada num hospital foi parcialmente destruída num ataque do grupo extremista Al-Shebab, ligado à Al-Qaida, que controla partes da Somália e frequentemente tem como alvo a capital do país.
Esta nação, devido à pandemia, tem das taxas de mortalidade mais altas em África. São escassas as medidas de contenção de propagação do vírus.
Segundo dados avançados pela AP, o país já teve quase 20.000 casos confirmados de Covid-19, mas o número é possivelmente superior, pois existe uma carência de testes na Somália. Apenas 1% da sua população, com mais de 15 milhões de habitantes, foi vacinada.
LUSA/HN
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