Ex-secretário de Estado no primeiro Governo liderado por António Costa, José Luís Carneiro assume as funções de “números dois” da direção do PS desde 2019, tendo sucedido neste cargo a Ana Catarina Mendes, atual líder parlamentar dos socialistas.
No seu discurso, perante a Comissão Nacional do PS, José Luís Carneiro afirmou que, quando assumiu aquelas funções, “estava longe de imaginar que o país teria de enfrentar os desafios impostos por uma pandemia, quer no plano da saúde pública, quer no âmbito das condições de vida económica e social das nossas populações”.
“No entanto, com o estímulo permanente e o apoio consistente do secretário-geral, António Costa, e do presidente do Partido, Carlos César, bem como dos membros da Comissão Permanente, do Secretariado, das federações e comissões políticas concelhias, dos autarcas, dos jovens e mulheres socialistas foi possível garantir o bom funcionamento democrático do partido e abri-lo ao debate com as instituições e com a sociedade civil”, disse.
José Luís Carneiro disse depois que, no cargo de secretário-geral adjunto do PS, tem procurado “cumprir as linhas mestras” que ficaram estabelecidas em 2019.
“Ao longo destes dois anos, foi possível fazer pontes de trabalho entre as nossas estruturas federativas, regionais e locais, com os nossos deputados à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu e, sempre que se justificou, apresentar os nossos contributos aos que, no Governo, dão o melhor de si para servir Portugal. Ouvimos e dialogámos com os sindicatos, com as estruturas representativas da cultura, da economia e da sociedade e assumimos com clareza a defesa das nossas causas e ideais de sociedade”, sustentou.
Em relação às últimas eleições autárquicas, o secretário-geral adjunto do PS acentuou a complexidade do processo seguido.
“Naturalmente, não é possível prestar contas da riqueza e diversidade do trabalho que, diariamente, é possível realizar com todos os nossos camaradas do continente e das regiões autónomas. Contudo, faço-o na expressão da nossa última vitória eleitoral autárquica, que mobilizou mais de 50 mil candidatos, entre militantes e simpatizantes, literalmente em todo o território nacional. Ganhámos em todos os critérios objetivos: mais câmaras (152); mais assembleias municipais; mais juntas de freguesia; maior número de votos e maior número de mandatos. E recordo, ganhámos em 9 dos 15 municípios mais populosos”, apontou.
Neste ponto, José Luís Carneiro concluiu que, na sequência da “terceira vitória autárquica consecutiva”, o PS garantiu as presidências da Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) e da Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE).
LUSA/HN
0 Comments