Os protestos decorreram sem incidentes. A principal manifestação reuniu cerca de 3.000 pessoas em Rapperswil-Jona, cantão de Saint-Gall, no leste da Suíça, indicou a agência noticiosa ATS-Ketstone ao citar números da polícia.
Os desfiles também decorreram em Lausanne, Lugano ou em Baden, com os manifestantes a criticarem Alian Berset, o ministro federal da Saúde, e a exigirem “Liberdade”.
Designada “Homo pandemicus, quo vadis”, o protesto em Lugano juntou algumas centenas de pessoas que se insurgiram contra a lei covid-19, que será submetida ao voto popular em 28 de novembro.
Na capital federal, 300 pessoas também saíram à rua em torno da palavra de ordem “Solidários para sair da crise – solidários contra a direita”.
Este grupo de esquerda pretendeu emitir um sinal dirigido aos manifestantes – alguns conotados com a extrema-direita –, que tentam manifestar-se todas as quintas-feiras perto do parlamento federal, e que geralmente mobiliza um forte contingente policial.
No início de setembro, face a uma difícil situação sanitária devido à variante Delta e uma insuficiente taxa de vacinação, o conselho federal decidiu alargar a grande parte do país a obrigação do passe sanitário.
Desde essa data é obrigatório exibir o certificado de vacinação contra a Covid-19 para entrar num restaurante ou num bar, ver uma exposição, um filme ou um evento desportivo em espaço fechado.
Na quarta-feira, Alain Berset anunciou um reforço da vacinação para tentar convencer os indecisos, porque a vacina é a “porta de saída da crise”.
No entanto, acrescentou, deverão ser ainda vacinadas um milhão de pessoas antes do levantamento de todas as medidas.
Atualmente, a Suíça inclui-se entre os países da Europa com reduzida taxa de vacinação completa, cerca de 61,5% da população segundo os dados revelados na sexta-feira.
NR/HN/LUSA
0 Comments