O partido da maioria, que suporta o governo regional em coligação com o CDS-PP, rejeitou, por isso, um projeto de resolução do PS que recomendava a adoção de uma estratégia de redução de cabos elétricos aéreos no arquipélago.
A deputada socialista Sofia Canha alertou para o impacto paisagístico provocado pela “multiplicidade de linhas aéreas”, sublinhando também os eventuais efeitos negativos na saúde das pessoas.
“Na Madeira, os cabos elétricos são predominantemente aéreos”, afirmou, mas o deputado social-democrata Carlos Rodrigues apresentou dados que contrariam esta indicação, referindo que 60% linhas estão enterradas e 40% são aéreas.
“Não desmerecendo o alerta do PS, a recomendação é chover sobre o molhado”, disse.
Carlos Rodrigues citou um estudo recente que concluiu não haver impacto negativo do eletromagnetismo na saúde e, por outro lado, alertou para o custo inerente ao enterramento dos cabos elétricos, que afirma ser 13 a 20 vezes superior.
O projeto de resolução do PS, o maior partido da oposição madeirense, foi rejeitado pela maioria PSD/CDS-PP, contando com o apoio do partido preponente, do JPP e do deputado único do PCP.
LUSA/HN
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