O estudo, cujos resultados foram divulgados pelo jornal Medical News Today, sugere que esta diferença aumentou drasticamente durante a pandemia, com pessoas com condições de saúde mental e deficiências intelectuais a experimentarem taxas de mortalidade muito mais elevadas.
O estudo considerou “excesso de mortes”, uma categoria geral de mortes durante um determinado período, em comparação com os níveis históricos.
Segundo o autor principal do estudo, Dr. Jayati Das-Munshi do King’s College London, no Reino Unido: “Os resultados do nosso estudo fornecem um retrato cru de como a vulnerabilidade das pessoas com condições de saúde mental e deficiências intelectuais se agravou durante a pandemia da COVID-19. As taxas de mortalidade mais elevadas em comparação [com] a população em geral foram associadas a mais mortes devido à própria infecção [SRA-CoV-2], bem como a mortes por outras causas”.
Já o Dr. Thomas F. Betzler, director clínico executivo do Centro de Saúde Comportamental Montefiore, em Nova Iorque, que não esteve envolvido no estudo, confirmou que “muitos dos nossos pacientes têm problemas semelhantes”.
“Os resultados do estudo justificam uma reavaliação dos grupos entendidos como estando em alto risco de morrer da COVID-19” defendeu por seu lado o Dr. Munshi
MNT/NR/HN
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