“A maior obra [pública] de Portugal, que é o novo Hospital Central da Madeira, será chamado Hospital Central e Universitário da Madeira, que terá no projeto uma área para investigação de cinco mil metros quadrados, onde a Universidade da Madeira terá um papel determinante e ativo”, sublinhou.
O líder do executivo regional, de coligação PSD/CDS-PP, falava sessão solene de abertura do ano académico 2021/2022 da Universidade da Madeira, no Funchal.
“Vamos continuar a apoiar a universidade, até porque, ligada ao hospital, terá de ser um polo de inovação, de ciência e de desenvolvimento que marque a nossa terra”, disse.
A obra de construção do novo Hospital Central da Madeira, atualmente em fase de terraplanagens, está orçada em cerca de 340 milhões de euros e o Governo da República assegura o cofinanciamento em 50% da construção, fiscalização da empreitada e aquisição de equipamento médico e hospitalar.
A nova unidade hospitalar, localizada na freguesia de São Martinho, no Funchal, abrange uma área de 172 mil metros quadrados e terá 607 camas, sendo 79 de cuidados intensivos e 503 destinadas a internamento geral, um parque de estacionamento com capacidade para quase 1.200 automóveis e um heliporto.
Miguel Albuquerque afirmou, por outro lado, que um dos “grandes objetivos estratégicos” da região é “acelerar a diversificação da economia” com base nas empresas tecnológicas, que em 2019 sinalizaram um volume de negócios de 211 milhões de euros.
“Neste momento, eu digo que na Madeira nada é impossível”, declarou, vincando que a universidade é decisiva como “parceira fundamental” do processo de desenvolvimento do arquipélago.
Na sessão solene de abertura do ano académico 2021/2022 da Universidade da Madeira, que conta com cerca de 3.500 alunos, o reitor Sílvio Fernandes destacou diversos programas e projetos desenvolvidos pela instituição, sobretudo ao nível da ciência e tecnologia, que representam um investimento de 11 milhões de euros.
“Relativamente à produção científica, os docentes da Universidade da Madeira têm vindo a aumentar a publicação de artigos científicos. Entre 2016 e 2020 essa produção cresceu de 105 para 242 artigos registados na Web of Science”, disse.
Sílvio Fernandes sublinhou a relação de parceria com outras entidades, como o Governo Regional, o Serviço de Saúde da Madeira e a ARDITI – Agência Regional de Desenvolvimento, Investigação, Tecnologia e Inovação e realçou a importância do contrato-programa com o Governo da República para a candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), para desenvolvimento de projetos de âmbito científico.
LUSA/HN
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