O município tornou-se proprietário da infraestrutura e “concessionário da exploração daquelas águas termais”, depois de ter assinado a escritura de compra e venda com a Empresa das Águas Mineromedicinais de Caldelas S.A. na sexta-feira, refere a autarquia, em comunicado.
O presidente da Câmara Municipal, Manuel Moreira, vincou que esta decisão, aprovada na sessão da Assembleia Municipal de 01 de março de 2021, é um “passo muito importante” para que, “dentro em breve”, as termas estejam “revitalizadas” e a “funcionar em pleno”.
“As termas de Caldelas são um ícone do concelho de Amares e do distrito de Braga. Em tempos, foram uma referência nacional no domínio do termalismo em Portugal e tudo faremos para que voltem a estar ao nível das melhores termas do país, impulsionando a economia e o turismo local”, vincou, citado pelo comunicado.
No ano passado, a administração da Empresa das Águas Mineromedicinais de Caldelas, S.A. apresentou à câmara uma proposta de venda de todos imóveis afetos à exploração das águas termais e ao serviço de fisioterapia, bem como de cessão da posição na concessão de exploração da água mineral natural, indica ainda a nota.
Dada a falta de privados interessados “na aquisição dos imóveis e demais direitos”, começou a “evidenciar-se o cenário de eventual abandono e falência do complexo termal”, o que motivou reuniões com a área setorial dos recursos hidrogeológicos da Direção Geral de Energia e Geologia e com a Autoridade Regional de Saúde do Norte, que viriam a culminar na decisão formalizada na sexta-feira, lê-se ainda.
LUSA/HN
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