Segundo autoridades alemãs, citadas pela Associated Press, a economia mais industrializada de África vai receber o equivalente a 7,4 mil milhões de euros em empréstimos e doações nos próximos cinco anos para gerir a transição energética, afastando o país da utilização de carvão, uma importante fonte de emissão de gases com efeito de estufa.
O acordo “tem o potencial para ser replicado noutras regiões”, disse o ministro do Ambiente alemão, Svenja Schulze.
Uma das principais prioridades da iniciativa será ajudar a criar novos empregos para dezenas de milhares de pessoas na indústria mineira do carvão.
Mais de 120 líderes políticos e milhares de especialistas, ativistas e decisores públicos reúnem-se até 12 de novembro, em Glasgow, na Escócia, na 26.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26) para atualizar os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030.
A COP26 decorre seis anos após o Acordo de Paris, que estabeleceu como meta limitar o aumento da temperatura média global do planeta entre 1,5 e 2 graus celsius acima dos valores da época pré-industrial.
Apesar dos compromissos assumidos, as concentrações de gases com efeito de estufa atingiram níveis recorde em 2020, mesmo com a desaceleração económica provocada pela pandemia de Covid-19, segundo a ONU, que estima que, ao atual ritmo de emissões, as temperaturas serão no final do século superiores em 2,7 ºC.
LUSA/HN
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