Em declarações no final da reunião quinzenal da autarquia do distrito do Porto, o autarca do PS defendeu ser altura de se começar a “falar menos de centros de vacinação e mais em centros de saúde”.
“Há que começar a abrir os centros de saúde, de facto, e colocar lá uma resposta de vacinação, porque, sobretudo nesta altura, a vacinação não pode ocorrer em cima das câmaras municipais, com tudo o que implica de despesas brutais para as autarquias, até na contratação de enfermeiros”, acrescentou.
Sobre essa contratação, disse, foi feita pelas autarquias “para aliviar os centros de saúde e para que pudessem dar resposta às pessoas e, chegados a esta altura, os centros de saúde continuam, na sua maioria, a fazer teleconsultas”.
“Julgo que é preciso começar a discutir este processo de vacinação, reforçando-a não apenas à conta das câmaras municipais, neste caso da de Gaia, mas também envolvendo os centros de saúde, que está na hora de mostrarem que podem ser um ator importante neste processo de vacinação quando, até hoje, estiveram sempre fora do processo e com os municípios a arcar com as responsabilidades, com os financiamentos e o senhor vice-almirante a levar a medalha”, rematou.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.148.939 mortes em todo o mundo, entre mais de 256,91 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse com base em fontes oficiais.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.339 pessoas e foram contabilizados 1.123.758 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
LUSA/HN
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