Manifestando preocupação com a atual situação epidemiológica, a Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL) e o Sindicato de Todos os Professores (STOP) defendem medidas para salvaguardar os profissionais.
Em comunicado, a ASPL pede que os docentes também sejam integrados na lista de prioritários para receber a dose de reforço da vacina contra a Covid-19, à semelhança do que aconteceu em março e abril, quando foi administrada aos profissionais das escolas a primeira dose.
No entender da associação, o processo deveria decorrer durante a interrupção letiva, a partir do final desta semana e até dia 09 de janeiro.
Por outro lado, defendem que as reuniões de avaliação do primeiro período devem ser ‘online’, de forma a evitar “riscos desnecessários” e a salvaguardar tanto a saúde pública como os professores mais vulneráveis.
Segundo a ASPL, apesar de o Governo ter decidido adiar em uma semana o regresso às aulas face ao agravamento da pandemia, algumas escolas continuam a preferir realizar reuniões presenciais.
Também o Sindicato de Todos os Professores (STOP) alertou para essa situação, apresentando em comunicado uma lista de 51 escolas que continuam a convocar os docentes para reuniões presenciais.
“Apesar dos benefícios da vacinação para a saúde pública, não é responsável “facilitar”, tendo em consideração a evolução da pandemia nos últimos tempos e as novas estirpes do vírus que estão a alertar a comunidade científica”, escreve o sindicato.
Afirmando que já comunicou a situação ao Governo e às autoridades de saúde, o STOP afirma que se as escolas não forem pressionadas a realizar as reuniões em regime ‘online’ e mantiverem a opção original, haverá casos de desigualdade em que alguns professores se reúnem à distância e na escola ao lado não.
“Nessas reuniões participam muitos profissionais de educação (docente e não docentes) e em particular na véspera de encontros familiares do Natal”, acrescentam.
LUSA/HN
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