Em declarações à agência Lusa, a vereadora da Câmara do Porto com o pelouro da Educação, Juventude e Desporto, Catarina Araújo, afirmou que entre os dias 07 e 13 deste mês foram realizados 14.271 testes de despiste à Covid-19 nos seis centros então em funcionamento.
Tendo por base o relatório semanal enviado por cada laboratório e local de testagem à autarquia, a vereadora afirmou que os locais de maior procura foram os centros de Parada Leitão, próximo da zona da ‘Movida’, e da praça D. João I.
“Não é de estranhar. Em Parada Leitão, pela localização junto da denominada zona da ‘Movida’ e o facto de nesta localização terem estado mais do que um local de testagem, e a decisão de fazê-lo em horários alargados. Já na praça D. João I, porque é uma localização muito central, perto de espaços culturais, de entretenimento e restauração”, observou.
Face à elevada procura por testes na praça D. João I, onde inicialmente abriu apenas um local de testagem, a Câmara adaptou a resposta, tendo “em pleno funcionamento, neste momento, dois centros”.
“Pareceu-nos que era a melhor forma de responder à procura que havia e minimizar o tempo de espera”, acrescentou Catarina Araújo.
A iniciativa da autarquia arrancou no dia 07, com seis locais para despiste gratuito à Covid-19, tendo no dia seguinte sido criados mais dois postos.
Hoje estão já em funcionamento 18 centros de testagem assegurados pela Câmara do Porto, seis por cada um dos três laboratórios com que o município estabeleceu contratos (Germano de Sousa, Unilabs e POC Medical Care).
“Já temos em funcionamento 18 locais, 17 fixos e uma unidade de testagem móvel”, disse a vereadora, acrescentando que a unidade móvel entra em “pleno funcionamento” hoje.
Segundo Catarina Araújo, esta unidade móvel vai estar às quartas e quintas-feiras de manhã na Esplanada do Castelo, na zona da Foz, e durante a tarde no polo da Asprela do Instituto Português de Oncologia (IPO-Porto). Nos restantes dias, a unidade móvel terá “um percurso itinerante” mediante o “diagnóstico de necessidades” que está a ser delineado pela câmara.
Questionada sobre a taxa de positividade dos mais de 14 mil testes realizados na primeira semana de funcionamento dos centros, Catarina Araújo disse desconhecer o valor, notando que a informação é publicada no SINAVE – Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica e que só as entidades de saúde e laboratórios dispõem da mesma.
À Lusa, a vereadora afirmou ainda que a autarquia vai adaptando a sua resposta consoante as necessidades e que, face à proximidade da quadra natalícia, já se “antecipou”, alargando os horários dos centros.
“Se se justificar, vamos fazer mais coisas, mas neste momento já tomámos medidas de antecipação”, disse, observando que nada leva a Câmara do Porto a concluir que os 100 mil testes antigénios disponibilizados gratuitamente “não serão suficientes”.
“Estamos a monitorizar e acompanhar com uma periodicidade definida e vamos estando atentos. Para já este é o número que nos parece suficiente e adequado, mas estamos sempre disponíveis para adequar a resposta”, concluiu.
A Covid-19 provocou pelo menos 5.320.431 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.698 pessoas e foram contabilizados 1.205.993 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
LUSA/HN
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