Segundo o tenente-coronel Cura Marques, oficial de Comunicação e Relações Públicas da GNR da Guarda, no decorrer da atividade operacional desenvolvida pelo Comando Territorial “foi apreendido diverso material contrafeito que, por decisão judicial, foi declarado perdido a favor do Estado”.
Na sequência desta decisão, em vez da destruição, a GNR voltou a optar por distribuir os artigos de vestuário e de calçado por instituições sociais do distrito da Guarda.
Segundo o responsável, as peças hoje distribuídas foram apreendidas em operações de fiscalização realizadas em 2012 (relativas a dois processos) e 2018 (quatro processos).
De acordo com Cura Marques, a ação solidária “assume especial relevância, numa altura em que se verifica o aumento das dificuldades provocadas pela situação da pandemia Covid-19” e, desta forma, as instituições e as pessoas são “um bocadinho” ajudadas neste período do Natal.
A ação solidária contemplou a Caritas Diocesana da Guarda, o Abrigo Infantil da Sagrada Família (Guarda), a Aldeia SOS (Guarda), a Casa da Sagrada Família (Guarda) e o Centro de Acolhimento de Crianças em Risco – Solar do Mimo (São Romão, Seia).
A Casa da Sagrada Família acolhe atualmente 19 crianças e jovens com idades entre 11 e 21 anos e a sua diretora, Fátima Vieira, referiu aos jornalistas que o gesto da GNR é acolhido como sendo “uma grande ajuda”.
“Este presente é muito bom para nós. É muito difícil colmatar as lacunas e necessidades que temos. Nesta ocasião em especial [Natal], é importante para eles [crianças e jovens] e para nós [direção]. Tudo aquilo que nos chega é muito precioso para nós e para as crianças que acolhemos”, declarou.
A responsável disse, ainda, que a oferta de vestuário e calçado “é uma grande ajuda” económica para a instituição.
Irene Massena, secretária da direção da Cáritas Diocesana da Guarda, também valorizou o gesto da GNR da Guarda, referindo que, nesta quadra natalícia, “é a cereja em cima do bolo”, porque nesta época a instituição tem muita procura.
Ana Silva, funcionária do Abrigo Infantil da Sagrada Família (Guarda), que tem cerca de 10 famílias sinalizadas para apoiar, lembrou que a instituição foi completada pela segunda vez com roupa e vestuário oferecido pela GNR.
“Para muitas famílias [as peças] representam as prendas que vão receber neste Natal”, admitiu.
LUSA/HN
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