Marcelo não foi este ano ao Barreiro cumprir a tradição de beber uma ginjinha, mas a bebida foi trazida ao Palácio de Belém.
À margem dessa iniciativa, o Presidente da República foi questionado sobre como estava a ser a sua recuperação após a cirurgia a duas hérnias inguinais a que foi sujeito na semana passada.
“Eu exagerei, eu exagerei”, começou por dizer, indicando que assumiu compromissos como “o render da guarda no domingo passado e uma deslocação longa”, tendo ido também “por razões pessoais da morte de um amigo a uma cerimónia fúnebre, que foi um esforço suplementar na segunda”.
Quinta-feira “foi um dia carregado” também por ter feito “uma intervenção de 42 minutos de pé, fora a cerimónia com o Governo e outro tipo de esforços”.
Em comparação com a outra cirurgia semelhante que fez já enquanto Presidente da República, a uma hérnia umbilical, em 2018, considerou que na altura fez “muito mais repouso”.
“E portanto, de facto, neste caso eu interrompi o que devia ser o repouso com intervenções, enfim, que teoricamente não deviam ter existido nos primeiros cinco, sete, sete, oito dias”, lamentou.
Ainda assim, disse que “a reação tem sido boa” e salientou que “o fundamental é estar em condições para o começo do ano e para as deslocações ao Dubai e, sobretudo, a longa deslocação, a concretizar-se, a Moçambique”, uma viagem que, antecipa, será “mais pesada”.
Em 15 de dezembro, o Presidente da República foi operado, com sucesso, a duas hérnias inguinais, no Hospital Forças Armadas, tendo tido alta no dia seguinte.
À saída do hospital, Marcelo Rebelo de Sousa disse que iria continuar a trabalhar, mas com uma agenda reduzida e que “não implique esforços”.
Quando anunciou que seria submetido a essa intervenção, o chefe de Estado estimou que necessitaria de “oito a dez dias de recuperação”.
LUSA/HN
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