“A celebração do presente ano tem lugar num contexto em que continuamos a enfrentar desafios decorrentes do impacto da covid-19, com os números a aumentar, o que exige de todas as famílias moçambicanas cuidados redobrados”, refere Filipe Nyusi, numa mensagem emitida por ocasião do Natal.
Em causa está um gradual aumento de novos casos no país, com as autoridades a registarem, só entre quinta-feira e sexta-feira, um total de 2.770 casos, elevando o cumulativo para 170.077, embora o número de óbitos continue baixo.
Para o chefe de Estado moçambicano, a celebração desta data sugere uma reflexão em torno de valores nobres comunitários como a solidariedade e fraternidade, num momento em que “preservar a saúde de todos” deve ser assumido como um objetivo comum.
“Devemos, assim, continuar a cultivar a fraternidade, solidariedade e harmonia, como cristalizadores da resiliência aos múltiplos desafios a que estamos expostos”, acrescenta a nota do Chefe de Estado moçambicano.
O país tem um total acumulado de 1.965 óbitos e 170.077 casos de covid-19.
Na segunda-feira, o Presidente moçambicano alertou para a “evolução gigantesca e preocupante” da taxa de positividade semanal no país, que subiu de 0,4% para 24,5% nas últimas quatro semanas e referiu que mediante a evolução dos dados poderão ser tomadas “medidas mais drásticas”.
A covid-19 provocou mais de 5,37 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
NR/HN/LUSA
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