Reino Unido com 122.000 novas infeções, novo recorde pelo terceiro dia consecutivo

25 de Dezembro 2021

O Governo britânico anunciou no final da tarde de ontem ter contabilizado 122.186 novos casos de infeção com o vírus SARS CoV-2 nas últimas 24 horas, um novo recorde pelo terceiro dia consecutivo desde o início da pandemia, tendo-se registado também 137 mortes.

Os pacientes hospitalizados com o novo coronavírus atingiram hoje 7.366, mais 16,5% do que há uma semana, com Londres a contabilizar 2.260 pessoas a necessitarem de assistência hospitalar, 47,3% mais do que na sexta-feira passada.

Segundo os dados oficiais, nos últimos sete dias, o Reino Unido contabilizou 810 mortes, mais 2% do que na semana precedente.

Os dados indicam, por outro lado, que 56,1% da população maior de 12 anos recebeu a dose de reforço da vacina contra a covid-19 (32 milhões no total), enquanto o número diário de testes PCR continua próximo dos 600.000.

Na semana passada, segundo as estimativas do Gabinete Nacional de Estatísticas (ONS, na sigla inglesa) local, cerca de 1,7 milhão de pessoas contraíram o coronavírus no Reino Unido, entre eles 1,5 milhões em Inglaterra, o que equivale a uma em cada 35 pessoas.

A prevalência é maior em Londres, epicentro da expansão da variante Ómicron, onde uma em cada 20 pessoas foi infetada na semana passada.

Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte promulgaram novas medidas para conter infeções a partir da próxima semana, enquanto o Governo britânico continua a avaliar dados sobre a gravidade da doença causada pela variante Ómicron para decidir se impõe mais limitações antes do final do ano em Inglaterra.

O executivo britânico adiantou que a próxima atualização dos dados sobre a evolução da pandemia no Reino Unido será publicada na segunda-feira.

Segundo o mais recente balanço feito pela agência noticiosa France-Presse (AFP), divulgado quinta-feira, a covid-19 provocou mais de 5,37 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

NR/HN/LUSA

 

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