Costa diz que “é tempo de virar a página da pandemia” e pede “Governo estável”

2 de Janeiro 2022

O secretário-geral do PS defendeu hoje a necessidade de um “Governo estável para os próximos quatro anos”, de maneira a evitar “sobressaltos políticos”, e afirmou que “é tempo de virar a página da pandemia”

“No final deste mês, vamos decidir que Governo queremos para Portugal. Precisamos de um Governo estável para os próximos quatro anos, para não andarmos de crise em crise, nem voltarmos a ter sobressaltos políticos tão dramáticos como este que estamos a viver no combate à pandemia”, afirmou António Costa num vídeo divulgado nas páginas oficiais do secretário-geral socialista nas redes sociais Twitter e Facebook.

O também primeiro-ministro defendeu que “há mais vida para além desta pandemia” e, recorrendo à mesma expressão utilizada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, na sua mensagem de Ano Novo, afirmou que “é tempo de virar a página”, à semelhança do que aconteceu quando o país virou “a página da austeridade”.

“Temos de nos focar na recuperação e no progresso. Não podemos desperdiçar a oportunidade que criámos de podermos fazer mais, muito mais”, salientou.

António Costa reiterou que é necessária “estabilidade nas decisões” e considerou que é preciso “não adiar” e “não parar”.

“Temos de consolidar o que está a ser feito e temos de avançar na recuperação e no progresso. Juntos seguimos e conseguimos”, disse o socialista, que desejou ainda “um bom ano de 2022” para todos os portugueses.

No sábado, o secretário-geral do PS apelou à “mobilização de todos” os militantes socialistas para obter uma “vitória com maioria” nas próximas eleições legislativas, salientando a necessidade de “estabilidade para garantir a recuperação e o progresso”.

Na semana passada, em entrevista à CNN Portugal, António Costa pediu o voto de “metade mais um” dos eleitores que forem às urnas em 30 de janeiro, sem recorrer ao termo “maioria absoluta”, e reiterou que se demitirá se perder as eleições legislativas.

Durante a entrevista, o primeiro-ministro foi questionado sobre se a palavra “absoluta” queima e se o objetivo eleitoral é mesmo a maioria absoluta e respondeu sem hesitar, mas voltando a evitar a palavra “absoluta”.

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