O centro de vacinação vai ficar instalado num espaço com 1.200 metros quadrados, contando com seis postos de vacinação, sala de preparação de vacinas e uma sala de emergência com gabinete médico, divulgou hoje a Câmara de Alcobaça, no distrito de Leiria.
Localizado no Mercado Municipal, o centro será ainda dotado de secretariado para dois postos de atendimento, três espaços polivalentes para uso dos serviços de saúde e casas de banho exclusivas para os utentes, refere uma nota às redações.
Este equipamento irá substituir “o espaço atual [Pavilhão Gimnodesportivo de Alcobaça], escolhido e gerido pelo Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) Oeste-Norte, que, segundo o presidente da autarquia, Hermínio Rodrigues (PSD), se tem “revelado insuficiente para as atuais exigências do processo de vacinação”.
A proposta de mudança do centro de vacinação para as instalações do Mercado Municipal partiu da Câmara, tendo o presidente considerado tratar-se de “um espaço que reúne todas as condições necessárias para que o processo de vacinação no concelho de Alcobaça decorra sem sobressaltos, contribuindo para a mitigação da pandemia de covid-19”, pode ler-se na nota à imprensa.
O ACES Oeste-Norte integra os centros de saúde dos concelhos de Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Nazaré, Óbidos e Peniche, servindo cerca de 200.000 utentes.
Destes concelhos, Alcobaça foi aquele que, desde o início da pandemia, registou mais casos (7.717) de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, dos quais 6.060 pessoas recuperaram e 88 morreram.
De acordo com o último boletim de situação epidemiológica do Comando Distrital de Proteção Civil de Leiria, no concelho há atualmente 1.569 casos ativos.
A Covid-19 provocou 5.494.101 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 19.161 pessoas e foram contabilizados 1.693.398 casos de infeção, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, em novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
LUSA/HN
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