A iniciativa das câmaras municipais de Palmela, Sesimbra e Setúbal, adiada devido ao agravamento da pandemia de Covid-19 nos últimos dias, pretende sensibilizar a administração central para a necessidade de mais investimento no CHS, bem como para a necessidade de um reforço imediato de profissionais de saúde.
No final de setembro, o diretor clínico do CHS, Nuno Fachada, pediu a demissão face à degradação das condições de trabalho e à falta de recursos humanos para garantir a qualidade de atendimento aos utentes, posição que teve a solidariedade de mais de 80 médicos responsáveis por vários serviços, que também apresentaram o pedido de demissão, mas todos continuaram no exercício de funções.
A falta de recursos humanos no CHS afeta vários serviços, mas é particularmente grave na Obstetrícia e Anestesiologia.
Dado que consideram não ter havido qualquer melhoria significativa no CHS nos últimos meses, as três câmaras municipais, de Palmela, Sesimbra e Setúbal, decidiram manter a vigília, agora reprogramada para as 18:00 de 18 de janeiro.
LUSA/HN
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