“Todos os 20 óbitos registados foram entre menores de 14 anos e a maioria entre menores de cinco anos. Vários casos foram de febre hemorrágica”, disse à Lusa fonte oficial do Ministério da Saúde timorense.
Entre 01 e 31 de janeiro as autoridades registaram em todo o país 1.286 casos, mais do que os 901 registados em todo o ano de 2021 e ligeiramente menos que os 1.451 registados durante todo o ano de 2020.
Ainda assim, e no que toca a óbitos, o surto atual é o mais mortífero dos últimos anos, com 20 mortos em janeiro, praticamente tantos como o total dos últimos dois anos: 11 em 2021 e 10 em 2020.
A maioria das mortes (onze) registou-se em Díli, seguindo-se Ermera com quatro, Covalima com dois e Ainaro, Bobonaro e Viqueque com um óbito cada.
A taxa de fatalidade – que mede o número de óbitos por casos – foi em janeiro de 1,6%, acima dos 1,2% registados em 2021 e 0,7% do ano anterior, sendo mais elevada em Ainaro (7,1%) e Ermera (5,2%).
De todos os casos registados em Díli – 857 – mais de 92% foram entre crianças com menos de 14 anos.
Atualmente há doentes com dengue em nove unidades médicas em Díli.
A maioria dos casos em Díli (715) são de febre dengue, com 75 casos de febre hemorrágica e 67 de “síndrome de dengue choque”, sendo estas duas as situações mais graves.
LUSA/HN
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