Nos bairros da Estação, Caixa Têxtil e Laranjeiras, na União das Freguesias São Mamede de Infesta e Senhora da Hora, serão realizados rastreios de identificação de pessoas com alto risco de desenvolver diabetes e com diabetes não diagnosticada.
Serão igualmente realizados programas de educação, com os quais se pretende apoiar a população para a prevenção da diabetes. Simultaneamente, serão desenvolvidos programas para a promoção da literacia em saúde das pessoas com diabetes que contribuam para a capacitação do doente na autogestão e no controlo da doença.
O projeto conta ainda com ações de formação sobre diabetes e cuidados preventivos do pé diabético, destinadas a profissionais que trabalham junto das comunidades, técnicos superiores de ação social, profissionais de saúde e cuidadores formais e informais.
“A diabetes, um dos maiores problemas de saúde pública, está relacionada com desigualdades e fatores socioeconómicos. O baixo rendimento, o desemprego e a baixa escolaridade estão fortemente associados ao risco de desenvolver diabetes. Tendo em conta esta realidade, o projeto Viver com Diabetes pretende prevenir a diabetes junto das populações que, pela sua vulnerabilidade, têm um risco mais elevado de a desenvolver. Ao mesmo tempo procurará garantir a melhoria da qualidade de vida daqueles que já vivem com a doença através de uma abordagem de proximidade”, explica o presidente da APDP, José Manuel Boavida.
O projeto “Viver com a Diabetes” resulta de uma parceria entre a APDP, a Câmara Municipal de Matosinhos, a União das Freguesias São Mamede de Infesta e Senhora da Hora, a MatosinhosHabit e a APPACDM Matosinhos, em articulação com a ULS Matosinhos, e de uma candidatura no âmbito do programa nacional Bairros Saudáveis.
“Com a promoção de ações de rastreio que possibilitem o diagnóstico precoce da diabetes e ações que visam melhorar os níveis de literacia em saúde, estamos a capacitar as pessoas para um maior controlo da diabetes e, desta forma, conseguimos evitar a sua progressão ou retardar o surgimento das consequências graves que lhe estão associadas”, conclui Dulce do Ó, enfermeira responsável do “Viver com a Diabetes”.
PR/HN/RA
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