“A evolução epidemiológica favorável do país e dos concelhos servidos pelo CHMT permite uma reversão da medida de suspensão temporária de visitas que foi acionada em 12 de janeiro para salvaguarda da segurança das pessoas doentes internadas e também dos profissionais de saúde da instituição”, refere em comunicado a instituição hospitalar com sede em Torres Novas, no distrito de Santarém.
As visitas aos serviços de internamento passarão a ser realizadas diariamente entre as 15:00 e as 18:00, restringindo-se a uma visita por doente, com a duração máxima de 30 minutos.
Por outro lado, acrescenta o CHMT, as “visitas em áreas dedicadas à covid-19 devem ocorrer preferencialmente via contacto telefónico ou videochamada”, com equipamentos eletrónicos disponibilizados pela instituição, “estando previstas exceções, nomeadamente numa fase terminal de vida da pessoa doente internada”.
A partir de sábado, os visitantes deverão apresentar à entrada o comprovativo de vacinação há pelo menos 14 dias, com dose de reforço de uma vacina contra a Covid-19, ou resultado negativo de um teste de antigénio realizado até 24 horas antes ou de um teste PCR realizado até 72 horas antes da visita, indica a instituição hospitalar.
É ainda admitido o certificado digital de recuperação.
Constituído pelas unidades hospitalares de Abrantes, Tomar e Torres Novas, separadas geograficamente entre si por cerca de 30 quilómetros, o CHMT funciona em regime de complementaridade de valências, abrangendo uma população na ordem dos 266 mil habitantes de 11 concelhos do Médio Tejo, a par da Golegã, da Lezíria do Tejo (também do distrito de Santarém), Vila de Rei (Castelo Branco) e ainda dos municípios de Gavião e Ponte de Sor, ambos de Portalegre.
Na quinta-feira, o Governo anunciou que grande parte das medidas restritivas para conter a pandemia vão deixar de estar em vigor.
“Nesta primeira fase, mantém-se a exigência de teste negativo, salvo certificado de 3.ª dose ou de recuperação, para visitas a lares e para visitas a pacientes internados em estabelecimentos de saúde”, explicou a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, referindo que se trata de pessoas “em especial vulnerabilidade”.
LUSA/HN
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