Projeto estimula hábitos alimentares saudáveis em escolas do 1.º ciclo de Ponta Delgada

4 de Março 2022

A Câmara Municipal de Ponta Delgada, nos Açores, está a desenvolver em todas as escolas do 1.º ciclo um projeto que pretende estimular hábitos alimentares saudáveis, através da participação dos alunos em jogos e representações teatrais, foi esta sexta-feira anunciado.

O projeto “Aprender a Comer Brincando” é desenvolvido através da Ludoteca Itinerante, em todas as escolas do 1.º ciclo do concelho de Ponta Delgada, e “tem como principal objetivo dar aos alunos do pré-escolar e do 1.º ano referências que lhes permitam fazer escolhas mais informadas e saudáveis”, informa a autarquia na nota de imprensa.

“Pretende ainda promover a associação entre hábitos alimentares saudáveis e a prática da atividade física enquanto componentes fundamentais para o crescimento saudável”, salienta a Câmara Municipal de Ponta Delgada, na nota divulgada no Dia Mundial da Obesidade.

O projeto conta com a colaboração dos dois animadores da Ludoteca Itinerante, de uma nutricionista e de um professor de Educação Física, com iniciativas desenvolvidas ao longo do ano.

Este projeto tem por base duas histórias que fazem parte do Plano Nacional de Leitura, “A menina que não gostava de fruta” e o “Menino que não gostava de sopa”, da autoria de Cidália Fernandes.

A Ludoteca Municipal também trabalha as vertentes lúdica e criativa, criando as personagens da história através de fantoches de luva, possibilitando que as crianças recriem novas histórias, segundo a Câmara.

Numa primeira fase, é feita uma representação teatral das histórias.

“Depois, a nutricionista e o professor de Educação Física fazem circuitos nos quais, através de jogos, as crianças aprendem a necessidade e a importância de uma alimentação saudável e da prática de exercício físico”, descreve a autarquia.

Em Dia Mundial da Obesidade, que hoje se assinala, a autarquia, presidida por Pedro Nascimento Cabral, sublinha ser de “extrema importância continuar a combater o problema de excesso de peso e obesidade nos Açores, a região mais afetada a nível nacional, sendo que intervenções de educação alimentar deste género são indispensáveis”.

LUSA/HN

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