A unidade hospitalar, em articulação com o GAT – Grupo de Ativistas em Tratamentos, quer garantir que quem não recorre habitualmente às unidades de cuidados de saúde primários nem hospitalares, tem acesso a meios de diagnóstico e tratamento de hepatites virais. O objetivo é alcançar a meta estipulada pela OMS sobre a erradicação da hepatite B e a hepatite C até 2030.
A consulta descentralizada para o tratamento de hepatites do HGO, na comunidade, será realizada por uma médica infeciologista do HGO, todas as quintas-feiras, entre as 14 e as 20 horas, e será assegurada a realização de exames auxiliares de diagnóstico e a cedência de medicação de uso exclusivo hospitalar prescritos, no âmbito da consulta.
Em comunicado, o HGO frisa que “o recurso a medicamentos específicos é importante nas formas mais graves e crónicas, e deve ser sempre avaliado caso a caso”.
O Centro Integrado de Respostas de Saúde e Sociais resulta de uma parceria entre o Hospital Garcia de Orta, GAT – Grupo de Ativistas em Tratamentos, Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) Almada Seixal, Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, (ARSLVT, IP) e Câmara Municipal de Almada. Baseia-se num modelo integrado de gestão de caso, centrado na pessoa, mediante avaliação das suas necessidades de saúde e sociais, bem como para a aquisição de estratégias e competências com vista à autonomia e melhoria da sua qualidade de vida.
Estima-se que as hepatites afetem cerca de 325 milhões de pessoas em todo o mundo, causando 1,4 milhões de mortes por ano.
PR/HN/Vaishaly Camões
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