“Creio que estamos em condições de cumprir aquilo que estava programado, a não ser que haja uma circunstância imprevista”, afirmou Marta Temido aos jornalistas, no final da inauguração da Unidade da Mulher e da Criança do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/ Espinho (CHVNG/E), no distrito do Porto.
Apesar de não poder antecipar o que vai acontecer, a governante sublinhou que o país continua a ter uma diminuição do número de internamentos em enfermaria e em cuidados intensivos, apesar do crescimento de casos nos últimos dias.
“O crescimento do número de casos está controlado do ponto de vista daquilo que é o impacto nos serviços de saúde”, vincou.
Marta Temido salientou que neste momento Portugal tem 41 óbitos por milhão de habitantes, segundo o relatório das linhas vermelhas divulgado na sexta-feira.
Contudo, acrescentou, este número deve diminuir ainda mais para que o alívio das restrições se concretize.
Em 24 de fevereiro, a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, afirmou que o fim do uso de máscara nos espaços interiores está a ser equacionado, mas isso só acontecerá quando diminuir a mortalidade por Covid-19 em Portugal e a atividade epidémica estiver mais baixa.
“Temos um marco importante a cruzar que é diminuir a mortalidade para os níveis que o ECDC [Centro Europeu de Controlo de Prevenção de Doença] preconiza”, 20 mortos por milhão de habitantes, disse Graça Freiras aos jornalistas, à margem das 13.ª Jornadas de Atualização das Doença Infecciosas do Hospital Curry Cabral, em Lisboa.
Nas jornadas, um especialista em Saúde Pública da Direção-Geral da Saúde (DGS) apontou o dia 03 de abril como uma data possível de uma nova fase da pandemia. Questionada sobre esta meta, Graça Freitas disse que é apenas uma projeção.
LUSA/HN
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