A primeira-ministra neozelandesa, Jacinda Ardern, disse que as pessoas já não vão precisar de ser vacinadas nem digitalizar códigos QR para entrar em lojas, restaurantes e bares a partir de 04 de abril.
Os trabalhadores de algumas áreas de atividade, como professores, agentes da polícia e empregados de mesa, também deixam de precisar de estar vacinados, embora a exigência se mantenha para prestadores de cuidados de saúde e cuidadores de idosos, trabalhadores fronteiriços e agentes de correção.
A partir de sexta-feira, vai também desaparecer a restrição que limitava a 100 pessoas grupos ao ar livre. Isso vai permitir que alguns concertos e eventos desportivos, como maratonas, sejam retomados, reunindo, por enquanto, um máximo de 200 pessoas.
Muitos espaços fechados continuam a exigir o uso de máscara, incluindo lojas, transportes públicos e salas de aula, para crianças com 8 anos ou mais.
Jacinda Ardern sublinhou que as medidas impostas pelo Governo nos últimos dois anos para limitar a propagação do coronavírus salvaram milhares de vidas e ajudaram a economia.
“Mas, embora tenhamos sido bem sucedidos, também tem sido muito difícil”, admitiu.
“Todos tiveram de desistir de algo para que isto funcionasse, e alguns mais do que outros”, reconheceu a primeira-ministra.
As mudanças significam que muitas restrições serão removidas antes de os turistas começarem a regressar à Nova Zelândia.
No início de março, o Governo anunciou que os turistas australianos seriam recebidos de volta a partir de 12 de abril e os turistas de muitos outros países, incluindo Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, a partir de 01 de maio.
Até ao início da pandemia da Covid-19, altura em que a Nova Zelândia impôs alguns dos controlos fronteiriços mais rigorosos do mundo, o turismo internacional representava cerca de 20% do rendimento estrangeiro da Nova Zelândia e mais de 5% do produto interno bruto (PIB).
A Nova Zelândia continua a registar uma taxa elevada de infeções e hospitalizações devido ao novo coronavírus desde o início da pandemia, com uma média de 17 mil casos registados todos os dias.
A Covid-19 causou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo desde que o coronavírus SARS-CoV-2, foi detetado no final de 2019 em Wuhan, no centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro passado, na África do Sul.
LUSA/HN
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