O ministro da Saúde australiano, Greg Hunt, declarou que a dose suplementar vai estar disponível a partir de 04 abril para quem já recebeu uma terceira dose da vacina há pelo menos quatro meses.
A dose de reforço é “a melhor proteção contra os efeitos mais graves da covid” e os efeitos a longo prazo do novo coronavírus, sublinhou Hunt.
Esta quarta dose será destinada prioritariamente aos grupos vulneráveis: pessoas com mais de 65 anos, pessoas indígenas com mais de 50 anos, pessoas com baixa imunidade e os residentes em lares.
Ao longa das últimas seis semanas, países como França, Alemanha e Suécia recomendaram a administração de uma quarta dose para os grupos mais vulneráveis.
A Austrália registou nos últimos dias mais de 50 mil casos diários, ou seja, cerca de metade dos casos registados um mês antes e atribuídas à variante mais contagiosas Ómicron.
O ministro da Saúde também declarou que, a partir de 17 de abril, os viajantes vão deixar de ser obrigadas a realizar um teste de despistagem da Covid-19 à chegada ao país, mas têm de estar vacinados e usar máscara no avião.
A Austrália contabilizou 5.824 mortos e 3,93 milhões de casos da doença, desde o início de pandemia.
A Covid-19 causou mais de seis milhões de mortos em todo o mundo desde o início da pandemia, provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.
LUSA/HN
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