A medida “tira-nos algum sufoco, porque era um custo” que pesava “no preço final dos produtos importados da África do Sul”, afirmou Sudekar Novela, presidente da Associação Mukhero.
Além de terem de pagar 250 rands (cerca de 15 euros) sempre que quisessem entrar na África do Sul, os pequenos importadores tinham de respeitar enormes filas e suportar perdas de tempo, assinalou.
Sudekar Novela referiu que o facto de o Governo sul-africano ter também anunciado o fim da exigência do uso da máscara na via pública mostra que “há um regresso a uma certa normalidade”.
“O mais desejável era que todas as restrições colocadas devido à covid-19 fossem retiradas. As medidas que vão sendo anunciadas mostram que estamos a voltar a um período anterior à pandemia”, destacou.
O Governo da África do Sul anunciou na terça-feira o fim da obrigatoriedade do uso de máscara ao ar livre pela primeira vez desde 2020 e aboliu a exigência de teste negativo para quem entrar vacinado no país.
As medidas foram justificadas com o anúncio de que a África do Sul entrou numa “nova fase” da pandemia de covid-19.
A flexibilização das medidas sanitárias – que o país aguarda há semanas com expetativa – foi comunicada na terça-feira pelo Presidente Cyril Ramaphosa, num discurso transmitido pela televisão e que entrou em vigor na quarta-feira.
LUSA/HN
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