“O INEM e LBP vão dar início ao processo de negociação da revisão do acordo de cooperação, devendo ser apresentado um documento de revisão no prazo máximo de 60 dias, abrangendo as componentes operacional e financeira”, refere o Instituto Nacional de Emergência Médica.
O INEM avança numa publicação ‘online’ da instituição que vai considerar para estudo a proposta da LBP de aumentar para 4.466 euros o valor atualmente previsto de 4.000 euros de taxa fixa mensal dos postos de emergência médica.
O Instituto Nacional de Emergência Médica e a LBP estiveram reunidos esta semana para análise e discussão dos moldes atuais de colaboração entre o INEM e os corpos de bombeiros, depois de a Liga ter pedido uma revisão do acordo e um aumento do pagamento do valor quilómetro devido à subida dos combustíveis.
O INEM refere que propôs que os consumíveis dos desfibrilhadores automáticos externos sejam pagos autonomamente do valor dos consumíveis por saída protocolados, abrangendo todos os equipamentos a bordo das ambulâncias de socorro, desde que acionadas pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).
Segundo o INEM, a LBP vai apresentar uma proposta de pagamento das despesas com o consumo de oxigénio, indexadas ao tempo e ao débito, que deverá ser separada dos restantes consumíveis.
O INEM manifesta-se também disponível para encontrar uma metodologia para pagar de forma diferente os transportes inter-hospitalares, quando solicitados pelo CODU.
O Instituto Nacional de Emergência Médica avança igualmente que vai iniciar com a LBP reuniões de trabalho com vista à revisão do regulamento de transporte de doentes.
O INEM indica ainda que se encontra a elaborar o guia prático sobre certificação de veículos de transporte de doentes e, em colaboração com a LBP, irá promover a sua divulgação junto dos corpos dos bombeiros
O INEM e a LBP vão voltar a ter uma nova reunião a 06 de abril.
LUSA/HN
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