Tendo em consideração a população que está internada e as necessidades das mesmas, “cerca de 250 pessoas são potenciais beneficiários deste programa”, disse hoje, à agência Lusa, a presidente do Conselho de Administração do Hospital Arcebispo João Crisóstomo (HAJC, em Cantanhede, Diana Breda.
O acordo de cooperação entre a Câmara e o Hospital João Crisóstomo envolve também 11 instituições IPSS deste município do distrito de Coimbra.
O HAJC vai disponibilizar meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT) de proximidade, deslocando equipas para o efeito, evitando deslocações e o impacto negativo para o utente.
As equipas vão realizar “eletrocardiogramas, análises clínicas e ecografias e, para isso, temos um médico radiologista, uma técnica de análises clínicas e uma técnica de eletrocardiografia, que se deslocam semanalmente a vários locais”, de acordo com uma rota já definida, sublinhou.
Diana Breda deu o exemplo do exame eletrocardiograma, que, à partida, “parece uma coisa fácil”, no entanto, para um “idoso que está acamado é muito difícil deslocá-lo, mesmo para um exame muito simples como é este”.
Cabe à autarquia de Cantanhede assegurar a disponibilização de viatura e motorista e ainda os transportes necessários para garantir as deslocações dos profissionais do HAJC.
“Decidimos participar ativamente neste projeto, porque acreditamos que ele vai resultar numa importante mais-valia, no que diz respeito à monitorização regular das condições de saúde dos que estão em situação de maior vulnerabilidade a esse nível”, disse a presidente da Câmara de Cantanhede, Helena Teodósio.
“É uma solução integrada em que todas entidades envolvidas podem, muito justamente, sentir a satisfação de que estão a exercer as suas responsabilidades para com a comunidade”, frisou.
Diana Breda adiantou ainda que hoje foi realizada a primeira deslocação no âmbito deste protocolo.
“Hoje já nos deslocamos à primeira rota, que é a rota que inclui Vilamar e aquela zona geográfica de Cantanhede”, concluiu.
LUSA/HN
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