Idosos feridos após derrocada de prédio em Lisboa em observação no hospital

4 de Dezembro 2023

Os dois idosos que ficaram esta segunda-feira feridos após a derrocada de um prédio em obras na Calçada da Picheleira, em Lisboa, vão manter-se em observação no hospital, mas o seu estado não inspira cuidados, segundo a proteção civil municipal.

A diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil, Margarida Castro Martins, disse à agência Lusa cerca das 11:30, que os dois idosos, um casal que ficou soterrado, vão manter-se em observação no Hospital de São José, em Lisboa.

“Não inspiram cuidados. A senhora partiu um pé”, afirmou.

Os dois idosos, a filha e neta estavam em casa, quando o edifício onde moravam foi atingido pela derrocada do prédio contíguo, que estava em obras, na Calçada da Picheleira, na freguesia do Beato.

A filha e a neta não ficaram feridas, tendo ficado em casa de familiares uma vez que o prédio onde viviam não tem condições de habitabilidade.

“O alojamento para já está assegurado em casa de familiares”, disse a diretora do Serviço Municipal de Proteção Civil, acrescentando que o dono de obra que provocou os danos está a assumir as suas responsabilidades.

Margarida Castro Martins tinha dito anteriormente à Lusa que o prédio desabou à 01:05 para cima de edifícios contíguos.

Uma equipa da fiscalização do urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa deslocou-se ao local, estando às 11:30 em curso uma vistoria.

Quatro viaturas foram também atingidas pela derrocada do prédio.

O Regimento Sapadores de Bombeiros de Lisboa mobilizou para o local vários meios e operacionais, entre os quais a Unidade Cinotécnica e a “equipa de ‘drones'” para buscas suplementares, não tendo sido detetadas mais nenhumas vítimas.

LUSA/HN

0 Comments

Submit a Comment

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

ÚLTIMAS

Conselho de Ética recomenda criopreservação de embriões sobrantes

O Conselho Nacional de Ética para as Ciências da Vida (CNECV) recomenda, num parecer hoje divulgado, a criopreservação (congelação) de embriões sobrantes, “sem projeto parental”, mas defende a “máxima redução” da criação destes embriões com as tecnologias reprodutivas.

Alterações climáticas podem matar até 14,5 milhões até 2050

As consequências das alterações climáticas como inundações, secas e ondas de calor podem causar até 14,5 milhões de mortes até 2050, indica um relatório divulgado esta quinta feira nas vésperas do Dia Nacional da Conservação da Natureza, assinalado no domingo.

Mais de 20 mortos em 24 horas devido a onda de calor em Marrocos

Vinte e uma pessoas morreram em 24 horas numa cidade do centro do Marrocos, devido a uma nova onda de calor que atingiu o país, que atravessa o seu sexto ano consecutivo de seca, declarou esta quinta feira o Ministério da Saúde marroquino.

MAIS LIDAS

Share This
Verified by MonsterInsights