A assessora de Kamala Harris, Kirsten Allen, explicou que nem o Presidente norte-americano, Joe Biden, nem a primeira-dama, Jill Biden, foram considerados “contactos de risco” da vice-presidente nos últimos dias.
“Ela não esteve em contacto próximo com o Presidente ou a primeira-dama devido aos seus recentes horários de viagem” e “voltará à Casa Branca quando testar negativo”, frisou.
Kamala Harris “não apresenta sintomas e irá ficar em isolamento e a trabalhar desde a sua residência, acrescentou.
Vários membros da administração de Joe Biden, como a porta-voz do Presidente, Jen Psaki, ou a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, testaram positivo para a covid-19 nas últimas semanas.
Biden, de 79 anos, que recebeu a segunda dose de reforço da vacina contra a covid-19 no final de março, tem sido regularmente descartado como um caso de “contacto próximo”, conforme definido pelas autoridades de saúde norte-americanas.
O marido de Kamalla Harris, Doug Emhoff, esteve infetado em março.
Os Estados Unidos atravessam novamente um aumento de casos diários de covid-19, associados à subvariante BA.2 da variante Ómicron.
A Casa Branca realçou também, após divulgar a situação da vice-presidente, que o coronavírus SARS-CoV-2 persiste altamente contagiante, apesar dos EUA estarem a aliviar as restrições na tentativa de regressarem à normalidade pré-pandemia.
Nos Estados Unidos, quase um milhão de pessoas morreram até agora devido à covid-19 e atualmente registam-se mais de 300 mortes por dia, segundo dados do Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, em inglês).
Os dados mais recentes da universidade Johns Hopkins apontam para mais de 6,2 milhões de mortos e mais de 510 milhões de casos em todo o mundo.
LUSA/HN
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