Unidade de Hospitalização Domiciliária da Guarda prestou cuidados a 115 doentes

11 de Maio 2022

A Unidade de Hospitalização Domiciliária (UHD) do Hospital Sousa Martins da Guarda prestou cuidados a 115 doentes no seu primeiro ano de atividade, anunciou esta quarta-feira a Unidade Local de Saúde (ULS) daquela cidade.

Segundo a fonte, a UHD do Hospital Sousa Martins comemora na quinta-feira o seu primeiro ano de atividade efetiva.

“Neste período de tempo, a Unidade [UHD] prestou cuidados a 115 doentes, dos quais 110 já tiveram alta. Foram percorridos um total de 24.075 km e efetuaram-se mais de 1.100 visitas aos doentes”, referiu a ULS da Guarda em comunicado enviado à agência Lusa.

A UHD dispõe de uma lotação de cinco doentes e conta com uma equipa médica e de enfermagem que está disponível 24 horas por dia.

“Está acessível a doentes cujo domicílio se situe, preferencialmente, no raio de 8 km em relação ao Hospital Sousa Martins, de forma a garantir segurança e rápido tempo de resposta aos doentes e familiares”, esclareceu.

De acordo com a ULS, no primeiro ano de funcionamento, “os Questionários de Satisfação não deixam margem para dúvidas, a UHD apresenta elevadas taxas de satisfação dos doentes e famílias”.

A Unidade de Hospitalização Domiciliária tem como objetivo “o internamento no conforto de casa do doente, com prestação de cuidados, rigor e segurança clínica idênticos ao internamento convencional”.

A equipa multidisciplinar associada ao projeto conta, ainda, com apoio dos serviços farmacêuticos, de nutrição, social e de psicologia da ULS da Guarda.

A nova UHD da ULS da Guarda integra a Medicina Interna e, como referiu o seu diretor, João Correia, na inauguração, em abril de 2021, funciona como “mais um braço” daquele serviço.

No ato inaugural do espaço físico, no Pavilhão da Consulta Externa do Hospital Sousa Martins, a médica Paula Neves, coordenadora da Unidade de Hospitalização Domiciliária, explicou aos jornalistas que os doentes selecionados pelo serviço terão de ter “estabilidade suficiente” para serem mantidos em ambulatório.

Os critérios de seleção incluem também consentimento dos próprios e das famílias, e a existência de condições sociais mínimas nas residências, indicou a responsável.

LUSA/HN

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