As Bolsas Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem contam com o apoio institucional da Ordem dos Enfermeiros, da Ordem dos Farmacêuticos e da Ordem dos Médicos.
As Bolsas Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem, a que podem candidatar-se hospitais do Serviço Nacional de Saúde, irão distinguir quatro projetos de carácter interdisciplinar, com o valor de 50.000 euros cada em serviços de consultoria, que visem implementar melhorias nos processos, contribuam para alcançar melhores resultados para o doente e para cimentar a cultura de Gestão da Saúde com Base no Valor. O regulamento das Bolsas pode ser consultado aqui.
Manuel Delgado, diretor-geral da IASIST, disse ao HealthNews que o objetivo é “robustecer a componente de criação de valor nos hospitais. Isto significa desenvolver nos hospitais, e, portanto, a razão destas bolsas é incentivar esse desenvolvimento, projetos que vão ao encontro da criação de mais valor para os doentes”. Mais valor para os doentes “significa métodos de diagnóstico e tratamento mais céleres, tratamentos mais consistentes e mais resolutivos e, também, mais humanização nos cuidados prestados”. “Como estamos a trabalhar numa rede hospitalar pública, vamos tentar atingir o maior número possível de hospitais, ou seja, só atribuímos uma bolsa por hospital”, informou Manuel Delgado.
A avaliação das candidaturas estará a cargo de um júri composto por personalidades de reconhecido mérito, experiência profissional e/ou académica, presidido por Maria de Belém Roseira, e que conta com Miguel Guimarães, bastonário da Ordem dos Médicos, Rui Pinto, da Direção Nacional da Ordem dos Farmacêuticos, Ana Rita Cavaco, bastonária da Ordem dos Enfermeiros, Pedro Pita Barros, economista da Saúde, Alexandre Lourenço, presidente da APAH e Vera Arreigoso, jornalista especialista em temas da saúde.
O Programa Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem, é uma parceria APAH, Exigo, Gilead Sciences e IASIST, à qual se junta a Altice como parceiro tecnológico, que pretende contribuir para cimentar a cultura de Value Based Heathcare (VBHC) através da análise dos problemas atuais do Sistema Nacional de Saúde, da capacitação dos intervenientes na tomada de decisão, do rigor na avaliação de resultados e da transparência na sua divulgação. O propósito é a implementação de estratégias que permitam melhorar os resultados clínicos, a satisfação dos doentes e a afetação de recursos financeiros.
Segundo Manuel Delgado, “muitos hospitais têm boas ideias”, e com esta iniciativa pretende- se “dar um apoio técnico, para que os projetos que ganham possam ter um acompanhamento técnico mais adequado e atingir os objetivos que propõem”.
Relativamente ao envolvimento da IASIST e da Exigo, que desenvolvem consultoria na área da saúde, Manuel Delgado explicou: “Estas duas empresas vão trabalhar juntamente com os projetos vencedores para incrementar, desenvolver os projetos que eles têm em carteira”, sendo que cada uma apoiará dois projetos.
“A missão destas bolsas é justamente desenvolver projetos e iniciativas que criem valor, e, para isso, precisamos de ter métricas de avaliação e metodologias de trabalho que conduzam a esses resultados, e é essa a perspetiva que fez incluir no projeto estas duas empresas, no sentido de darem aos projetos uma dimensão técnica mais robusta e conducente à criação de valor para os doentes. Tem corrido muito bem”, disse Manuel Delgado.
PR/HN/Rita Antunes
0 Comments