Macau reduz quarentenas para 10 dias a partir de quarta-feira

11 de Junho 2022

Macau vai reduzir a partir de quarta-feira o período de quarentena para quem chega ao território de 14 para 10 dias, anunciaram este sábado as autoridades de Saúde da região administrativa chinesa.

“Após análise da experiência recente no Interior da China e dados da Região Administrativa Especial de Macau, a partir das 00h00 do dia 15 de junho de 2022, as pessoas que entrem em Macau provenientes da Região Administrativa Especial de Hong Kong, Região de Taiwan ou de países estrangeiros que atendam a determinadas condições, serão submetidas a medidas antiepidémicas de ’10+7’”, lê-se no comunicado.

Além dos 10 dias de observação médica num hotel designado pelas autoridades, continua a ser necessário cumprir mais sete dias de autogestão, explica a nota do Centro de Coordenação de Contingência do Novo Tipo de Coronavírus.

A medida anunciada hoje aplica-se a quem tiver “concluído todos os procedimentos de vacinação contra o novo tipo de coronavírus” e apresentado resultados negativos nos testes durante o período de quarentena.

Já na fase de autogestão, indica o comunicado, o código de saúde terá a cor verde – significa que não há limitações nas deslocações dentro da cidade – embora devam ser “realizados testes de ácido nucleico nos 11.º, 12.º, 14.º, 16.º e 17.º dias após a entrada” no território.

“Se o teste não for realizado nas datas agendadas, o código de saúde será convertido na cor amarela. Se o teste não for realizado dentro das 24 horas após a data agendada, o código de saúde será convertido na cor vermelha”, alertam ainda as autoridades de Saúde.

Macau fechou as fronteiras a estrangeiros em março de 2020 e os residentes que chegam ao território – com exceção da China continental – são obrigados a cumprir, no mínimo, 14 dias de quarentena em hotéis designados pelas autoridades.

Um dos primeiros territórios a ser atingido pela pandemia, Macau registou até à data 83 casos de Covid-19 e 176 casos assintomáticos.

A Covid-19 é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.

A variante Ómicron, que se dissemina e sofre mutações rapidamente, tornou-se dominante no mundo desde que foi detetada pela primeira vez, em novembro, na África do Sul.

LUSA/HN

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