“Não é admissível, que qualquer cidadão ligue 112 e não tenha nos tempos mínimos aceitáveis uma ambulância à sua porta, ‘ficando em lista de espera'”, lê-se no comunicado enviado hoje aos jornalistas.
Segundo a Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica, o problema reside no facto de o “acionamento por parte dos CODU´s ser processado e despachado para quase todas as solicitações, no sentido de serem minimizadas as responsabilidades do INEM, IP, pelo que assume o despacho de meios para quase todas, senão mesmo todas as solicitações para as quais recebem pedidos – colocando os referidos meios em trânsito, o que impõe uma carga grosseira nos hospitais, desde logo, a ocupação dos meios, que passam a ficar retidos nas unidades hospitalares, privando os Portugueses do aprontamento da resposta, dos serviços médicos de emergência em tempo útil”.
“Estranha-se (…) que o Ex.mo Senhor Presidente do Colégio da Competência de Emergência Médica da OM, sempre tão diligente, sobre outras matérias, não se pronuncie publicamente sobre um assunto que afeta grosseiramente os serviços médicos de emergência, Portugal e os Portugueses, e que não é recente”, diz a ANTEM.
PR/HN/RA
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