Questionado pela Fox News sobre o seu próprio papel, por nomear três juízes e assim colocar a maioria do Supremo Tribunal no campo conservador, o republicano respondeu: “Esta é a vontade de Deus”.
A decisão “segue a Constituição”, e “traz tudo de volta ao nível de cada Estado, o que deveria ter sido sempre o caso”, acrescentou.
O Supremo Tribunal dos EUA anulou a proteção do direito ao aborto em vigor no país desde 1973, numa decisão classificada como histórica que permitirá a cada Estado decidir se mantém ou proíbe tal direito.
Os juízes da mais alta instância judicial norte-americana, atualmente com uma maioria conservadora, decidiram anular a decisão do processo “Roe vs. Wade”, que, desde 1973, protegia como constitucional o direito das mulheres ao aborto.
Esta decisão não torna ilegais as interrupções da gravidez, mas devolve ao país a situação vigente antes do emblemático julgamento, quando cada Estado era livre para autorizar ou para proibir tal procedimento.
LUSA/HN
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