O Supremo Tribunal dos Estados Unidos anulou na sexta-feira a proteção do direito ao aborto em vigor no país desde 1973, permitindo que cada Estado decida se mantém ou proíbe a interrupção voluntária da gravidez.
“Mulheres trabalhadoras e das camadas mais vulneráveis serão as mais prejudicadas com este retrocesso nos EUA. Todos os que lutaram e lutam pelos direitos sexuais e reprodutivos da mulher e o direito a uma maternidade livre e informada estão solidários”, refere a deputada comunista Alma Rivera numa publicação na rede social Twitter.
A deputada deixa, contudo, uma mensagem de esperança no futuro, salientando que “nenhum direito se perde para sempre”.
Os juízes da mais alta instância judicial norte-americana, atualmente com uma maioria conservadora, decidiram anular a decisão do processo “Roe vs. Wade”, que, desde 1973, protegia como constitucional o direito das mulheres ao aborto.
Esta decisão não torna ilegais as interrupções da gravidez, mas devolve ao país a situação vigente antes do emblemático julgamento, quando cada Estado era livre para autorizar ou para proibir tal procedimento.
LUSA/HN
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