A maioria dos casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos, refere a DGS numa nota publicada no ‘site’.
Segundo a autoridade de saúde, os casos identificados e confirmados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) “mantêm-se em acompanhamento clínico, encontrando-se estáveis”.
A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas já existem casos nas restantes regiões (Norte, Centro, Alentejo e Algarve).
A Direção-Geral da Saúde recorda que uma pessoa que esteja doente deixa de estar infecciosa apenas após a cura completa e a queda de crostas das lesões dermatológicas, período que poderá, eventualmente, ultrapassar quatro semanas.
Os sintomas mais comuns da doença são febre, dor de cabeça intensa, dores musculares, dor nas costas, cansaço, aumento dos gânglios linfáticos com o aparecimento progressivo de erupções que atingem a pele e as mucosas.
As lesões cutâneas geralmente começam entre um a três dias após o início da febre e podem ser planas ou ligeiramente elevadas, com líquido claro ou amarelado, e acabam por ulcerar e formar crostas que mais tarde secam e caem.
O número de lesões numa pessoa pode variar, tendem a aparecer na cara, mas podem alastrar-se para o resto do corpo e mesmo atingir as palmas das mãos e plantas dos pés. Também podem ser encontradas na boca, órgãos genitais e olhos.
Estes sinais e sintomas geralmente duram entre duas a quatro semanas e desaparecem por si só, sem tratamento.
A DGS aconselha à pessoa que tenha sintomas que possam ser causados por vírus Monkeypox para procurar os cuidados de saúde. “Além disso, caso tenha tido contacto próximo com alguém com a infeção ou suspeita de infeção, informe os profissionais de saúde”, refere num documento sobre a doença publicado no ‘site’.
A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional, refere a autoridade de saúde, acrescentando que continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias.
LUSA/HN
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