“Os resultados preliminares mostram que 99,2% da população alvo [340.465 crianças menores de 5 anos] foi vacinada. A poliomielite é uma doença viral que provoca a paralisia permanente e que não pode ser curada, mas pode ser prevenida com uma vacina oral eficaz e segura”, refere a OMS, em comunicado divulgado à imprensa.
A Guiné-Bissau tinha sido declarada em 2019 como livre de pólio, depois de não ter registado casos desde 1998, mas em outubro de 2021 o laboratório do Instituto Pasteur de Dacar, Senegal, confirmou a presença do vírus em quatro amostras.
Em 2019, o Senegal e a Guiné-Conacri, vizinhos da Guiné-Bissau, já tinham registado casos.
Para conter o surto, a OMS recomendou a realização de duas campanhas de vacinação, uma em abril e outra este mês, usando a nova vacina de pólio oral do tipo 2.
“A Guiné-Bissau foi pioneira, pois foi o primeiro país no mundo que fez a campanha da pólio usando a nova vacina, junto com a suplementação em vitamina A e desparasitação com Mebendazol”, afirmou Nirakar Panda, coordenador da Iniciativa Global de Erradicação da Pólio, citado no comunicado.
A estratégia permitiu também fazer face ao surto de sarampo que afetava algumas regiões do país.
LUSA/HN
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