PSD questiona tutela sobre obras “por concluir” no Hospital de Gaia ao fim de 7 anos

6 de Julho 2022

O PSD quer que a tutela preste contas sobre o projeto de modernização do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho (CHVNG/E), considerando que “sete anos é muito tempo para concluir investimentos”, revelou esta quarta-feira o deputado Firmino Pereira.

“O CHVNG/E tem esperado por investimento que o modernize. Em 2015 foi lançada a obra de construção de um novo edifício, estamos em 2022 e a obra não está concluída. Considero que sete anos é demasiado tempo para concluir este investimento”, lê-se no requerimento que os sociais-democratas enviaram à ministra da Saúde.

No mesmo texto, que é assinado por Firmino Pereira, o PSD pergunta à tutela se com as obras que estão a decorrer no CHVNG/E serão criadas condições para a instalação de um heliporto.

Outras das preocupações do grupo parlamentar do PSD na Assembleia da República prende-se com a reabilitação dos edifícios dos pavilhões feminino, masculino, central e satélite, espaços que fazem parte da Unidade I do CHVNG/E, mais conhecida por antigo Hospital Eduardo Santos Silva.

O PSD recorda que nessa unidade, localizada no Monte da Virgem, está em construção um novo edifício, o qual já acolheu, entre outros, serviços como a Urgência ou a Maternidade, mas questiona a conclusão do projeto

“Saúdo, no entanto, estar prevista no Orçamento do Estado a ideia de continuar a obra dotando com meios financeiros a última fase [de empreitada]. Faltam ainda acabar cerca de 8.000 metros quadrados do novo edifício que é muito importante para instalar novos serviços (…). Quando será lançado o concurso público do edifício iniciado em 2015? Esse concurso permitirá finalizar as obras?”, lê-se no requerimento que data de terça-feira.

O deputado Firmino Pereira, que exerceu durante 16 anos funções de vereador e de vice-presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, nos mandatos do social-democrata Luís Filipe Menezes, considera, por fim, que o CHVNG/E tem um plano de reabilitação integrado que é “útil, mas precisa de ser executado”.

LUSA/HN

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