“Num país que se horroriza pela aparente falta de médicos (embora falte a contratação), agora o filme (de terror) entra numa outra fase – de farsa e mentira – ocupando os poucos médicos que ainda resistem nos Centros de Saúde, com a tarefa de fazerem de testa-de-ferro assinando – sob chantagem emocional – os pedidos de despesa que as administrações hospitalares decidam”, escreveu o SIM no seu site.
O comunicado de hoje refere ainda que a consulta médica nos centros de saúde “está quase totalmente ocupada com tarefas de mera transferência de custos e responsabilidades, sem nenhuma vantagem para os doentes, com penalização dos contribuintes que pagam o mesmo serviço várias vezes”.
Para o SIM, as administrações hospitalares “inauguraram um novo modelo de comunicação institucional com os Centros de Saúde – o cidadão simultaneamente pombo-correio e angariador de fundos a bem da maquilhagem financeira”.
Os doentes “cada vez têm menos espaço”, enquanto os “médicos que ainda se atrevem a ter atividade clínica nos Centros de Saúde são considerados incómodos”, criticou o sindicato.
PR/HN/RA
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