“Apesar dos vários contactos e das repetidas chamadas de atenção”, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar Lisboa Ocidental – HSFX “não oferece respostas sólidas, ignorando as claras recomendações do colégio de Medicina Interna da Ordem dos Médicos para os recursos mínimos do serviço de urgência”, pode ler-se na nota publicada ontem no site do SIM.
“Alegando a ilusão de uma afluência baixa durante o verão e recorrendo a horas excessivas de alguns elementos (como a própria diretora de urgência), continua assim a evadir-se e a camuflar uma grande falta de médicos para a constituição das equipas de medicina interna e do serviço de urgência”, denunciou o sindicato.
O SIM comunicou ainda que “enviou um novo ofício, com conhecimento da ARSLVT, do SEAS e do CRS da OM, onde exige respostas e toma a liberdade de sugerir que ao invés de colocar reticências aos alertas exija junto da tutela meios para as ultrapassar, e deixar de exigir aos recém especialistas que disponham da totalidade do seu horário em serviço de urgência, o que para além de ilegal – são 18h – desvirtua a especialidade e fragiliza a assistência na enfermaria e na consulta externa”.
“E não nos conformamos com a diminuição da diferenciação dos médicos como solução para uma situação cada vez mais exigente”, rematou.
PR/HN/RA
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