“Deixa de ser obrigatório o uso de máscaras em todos os locais cobertos e fechados, contudo, recomenda-se o uso nos transportes coletivos”, referiu Nyusi, assinalando que continuarão a ser exigidas a quem apresente “sintomas sugestivos da covid-19”.
As máscaras continuarão também a ser obrigatórias em unidades sanitárias, consultórios médicos, laboratórios, farmácias, lares de idosos e no interior de aeronaves comerciais.
Filipe Nyusi falava numa comunicação à nação para atualizar as medidas de prevenção em vigor.
A quem chega ao país (exceto crianças até aos 11 anos) continua a ser exigido certificado de vacinação completa reconhecido por Moçambique ou teste PCR negativo.
O chefe de Estado recordou os números de agosto: Moçambique registou um total de 498 casos de Covid-19 e cinco mortes.
A evolução favorável “está associada à elevada cobertura de vacinação”, assinalou, com mais de mais de 14 milhões de pessoas inoculadas, correspondendo a cerca de 97% do objetivo, ou seja, a população com mais de 18 anos.
Nyusi apontou a necessidade de se “continuar a melhorar a cobertura de vacinação”, anunciando para 27 de setembro o início da vacinação para faixas etárias mais jovens – a partir dos 12 anos.
“A pandemia de covid-19 ainda representa uma ameaça à segurança sanitária mundial, por isso, queremos apelar a todos para assumirem este alívio de medidas de prevenção com responsabilidade”, realçou.
Segundo o chefe de Estado, apesar de o uso de máscara já não ser obrigatório, “continuará a ser bem-vindo” porque ajuda a “proteger de outras doenças”.
Moçambique apresenta um balanço global de 2.220 mortes por Covid-19, ou seja, cerca de 1% do total de 230.076 casos positivos registados no país.
LUSA/HN
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