Os jovens passam por diversos desafios e receios, nomeadamente o isolamento e a exclusão social, questões que afetam gravemente a saúde mental. A aparência e aquilo que os outros vão pensar são outras vertentes que levam os adolescentes a evitar o contacto com os outros, deixando de viver uma vida plena e de realizações. O desconhecimento por parte de amigos e colegas sobre esta patologia e a incapacidade de estes “se colocarem na pele do outro” podem provocar sentimentos como vergonha, ansiedade e frustração, partilhados por mais de 34% dos doentes com dermatite atópica.
A dermatite atópica, ou eczema atópico, é uma doença inflamatória crónica da pele que é responsável por lesões físicas, mas também emocionais e socioeconómicas, que afeta 4.4% da população europeia e 10 a 20 % da população infantil a nível mundial. Cerca de 34% dos doentes sofrem com distúrbios de sono que podem levar a fadiga e prejudicar o dia a dia, incluindo a capacidade de concentração e, no caso dos adolescentes, a aprendizagem na escola.
Viver com dermatite atópica na adolescência não significa olhar para o espelho com medo do que se vai ver e de quantas manchas se vai contar. A campanha quer, por isso, promover uma mensagem positiva e de esperança junto dos adolescentes com dermatite atópica moderada a grave e relembrar que, apesar das noites em branco, é possível sonhar com uma vida normal.
“A Dermatite atópica é a doença inflamatória crónica cutânea mais frequente, que representa um custo anual de 1.018 milhões de euros em Portugal e que afeta mais de 10% da população infantil a nível mundial. Na maioria dos casos, a doença acaba por provocar problemas na autoestima dos adolescentes. Com esta iniciativa esperamos impactar as pessoas e alertar para a Dermatite Atópica moderada a grave, e para o impacto psicológico que esta patologia causa, especialmente nos mais novos. Felizmente, hoje existe esperança para estes doentes”, explica Marisol Garcia Pulgar, General Manager Specialty Care Sanofi Portugal.
PR/HN/RA
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