As análises feitas aos reclusos pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge indicaram que as infeções respiratórias se deveram a “bactérias ou vírus próprios da época do ano”.
“Não há nenhum recluso no Estabelecimento Prisional de Sintra que apresente sintomas e sinais de infeção respiratória, donde decorre que as pessoas que estiveram doentes já tiveram, em devido tempo, alta clínica”, confirmou a direção-geral numa resposta escrita enviada à agência Lusa.
A mesma fonte explicou que a prisão não mudou nas semanas anteriores as suas atividades quotidianas, exceto para os reclusos que estiveram infetados, e que não se registou qualquer caso entre os funcionários.
O recluso que se encontrava internado num hospital, e que tinha outras patologias, também já não apresenta sinais de infeção respiratória.
No dia 5 de setembro, a Direção-Geral da Reinserção e dos Serviços Prisionais confirmou a existência de “um número de casos de infeção respiratória em número superior ao que é normal para esta época do ano” entre os presos, sendo que o jornal Correio da Manhã indicou que pelo menos 20 reclusos precisaram de apoio médico por apresentarem sintomas como dores de cabeça, tosse e otites.
Na altura, os infetados foram seguidos pelos serviços clínicos da prisão, ainda que a situação não inspirasse “especiais cuidados”.
O Estabelecimento Prisional de Sintra está localizado no distrito de Lisboa e é uma das 49 prisões existentes em Portugal, tendo uma lotação de 767 lugares.
LUSA/HN
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