Fontes policiais tinham adiantado à agência de notícias Efe que nove pessoas morreram e quatro tinham sofrido intoxicação devido ao consumo de álcool produzido clandestinamente.
A mesma fonte referiu que um homem de 48 anos, dono de uma loja, bem como o seu filho menor de idade, foram detidos como suspeitos pela venda das bebidas.
O Ministério da Saúde marroquino informou posteriormente, ao jornal digital Hespress, que o número de mortos subiu para 15 ao longo do dia, além de outras três pessoas intoxicadas e que ainda estão internadas no hospital de Larache.
Fontes policiais referiram que durante a operação que resultou na detenção do dono da loja, que tem antecedentes criminais, e do seu filho, os agentes apreenderam 49 litros de álcool adulterado que tinha sido fabricado clandestinamente.
Os dois suspeitos estão agora sob investigação judicial do Ministério Público, para apurar a relação entre as mortes e o álcool consumido pelas vítimas.
O consumo de álcool é muito restrito em Marrocos, pois além de ser desaprovado socialmente, as bebidas alcoólicas têm preços muito altos por serem alvo de uma grande quantidade de impostos.
Perante esta situação, proliferam as destilarias clandestinas e a venda clandestina de álcool forte, principalmente aguardentes produzidas de forma artesanal e sem as devidas garantias sanitárias.
LUSA/HN
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