APDP nomeada para representar associações de doentes no Conselho Económico Social no mandato 2022-2026

25 de Outubro 2022

A Associação Protectora dos Diabéticos de Portugal (APDP) candidatou-se a membro do Conselho Económico e Social (CES), para o mandato 2022-2026, em representação das associações de doentes e das IPSS da saúde, tendo sido nomeada membro efetivo deste órgão de consulta a 13 de outubro.

José Manuel Boavida, presidente da APDP destaca que “estarmos nomeados para representantes no CES é um enorme orgulho, pela nova possibilidade que representa para todas as pessoas que vivem com algum tipo de doença”. O responsável garante que a associação tem como principal objetivo garantir “um melhor e mais equitativo acesso à saúde, promovendo paralelamente o combate às doenças crónicas, sobretudo as não transmissíveis, como é o exemplo da diabetes”.

A APDP manifesta assim o seu compromisso de garantia da defesa de todos os doentes e cuidadores e representação das associações de doentes, assim como das IPSS da saúde, existentes em Portugal. “O direito à participação dos cidadãos, com ou sem doença, nas decisões que afetam a saúde da população é reconhecido na Carta para a Participação Pública em Saúde. Esta legitima e valoriza ainda o papel das associações da sociedade civil na defesa dos direitos dos utentes e em particular dos cidadãos com doença crónica, bem como dos seus cuidadores.”, refere ainda o presidente da APDP.

A pensar nos direitos das pessoas que representa, a APDP, em conjunto com seis unidades de saúde e um grupo de pais de crianças e jovens com diabetes tipo 1, lançou uma petição pública “pelo acesso aos sistemas híbridos de perfusão sub-cutânea contínua de insulina (bombas de insulina) e pela qualidade de vida das pessoas com diabetes tipo 1 em Portugal”. A petição, que já foi assinada por mais de 24 mil cidadãos

O CES é um órgão de consulta e concertação social que tem como principais objetivos a promoção da participação dos agentes económicos e sociais nos processos de tomada de decisão dos órgãos de soberania. Atua como um espaço de diálogo entre o Governo, os parceiros sociais e restantes representantes da sociedade civil em matérias socioeconómicas. O setor social do CES é representado por três elementos (Instituições Particulares de Solidariedade Social, Misericórdias e Mutualidades).

PR/HN/Vaishaly Camões

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