Desemprego em enfermagem é “inexistente” na Madeira que vai ter o maior número de profissionais

1 de Novembro 2022

O desemprego em enfermagem é “inexistente” na Madeira e a Região pretende atingir os 2.500 enfermeiros, “o maior número de sempre” neste arquipélago, afirmou hoje a deputada do PSD madeirense, Rubina Leal.

“Neste momento, o desemprego em enfermagem é inexistente na Região, havendo da parte do Governo Regional a preocupação de continuar o processo de regularização das carreiras e de recrutar novos profissionais, absorvendo os recém-diplomados que saem dos cursos de enfermagem”, disse a parlamentar social-democrata insular.

Rubina Leal, que falava após uma reunião de uma delegação do grupo parlamentar do PSD na Assembleia Legislativa da Madeira com a secção regional da Ordem dos Enfermeiros na Madeira, complementou que está a decorrer um concurso para recrutamento de 80 profissionais.

Segundo a deputada, de acordo com os dados da Ordem dos Enfermeiros, “a Madeira vai atingir, brevemente, os 2.500 enfermeiros, o maior número de sempre”.

A deputada realçou que a Madeira é “a Região do país com maior ‘racio’ de enfermeiro por mil habitantes: 9,4 e a nível nacional 7,6”.

Rubina Leal destacou “o ensino de excelência” prestado pelas duas escolas superiores de enfermagem da Madeira, o que, no seu entender, “se reflete na qualidade dos profissionais que na sua maioria acabam por prestar cuidados no serviço regional de saúde”.

Também destacou o esforço que tem sido feito na Região ao nível do reforço destes profissionais, da regularização e valorização das carreiras.

A parlamentar mencionou que o Governo Regional desenvolveu o processo para o descongelamento das carreiras,” o que foi fundamental para a motivação destes profissionais durante o período pandémico, evitando o clima de tensão que se verificou ao nível nacional”.

“Os enfermeiros foram um dos rostos mais visíveis da pandemia. Foram incansáveis, determinados e o seu contributo e empenho deve ser louvado por todos, sendo parte importante de uma gestão bem planeada e montada na Região para mitigar os efeitos da covid-19, que permitiu o sucesso das medidas implementadas, e isso foi reconhecido aqui pela Ordem dos Enfermeiros”, declarou.

Apontou ainda que a pandemia obrigou à reorganização do sistema e dos profissionais, permitindo uniformizar salários e fixar quadros em regime de exclusividade.

LUSA/HN

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